(...) Ontem por incrível que pareça todos os lugares que pisei eu te procurei. Teus rastros ficaram por lá. O balançar de teus cabelos e esse teu jeito meio atacado de ser. Fiquei feliz em poder sentir tua falta, - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti.
17:36
Ponte Aérea.
Quando você chegar
Lembre que eu vivo no mesmo lugar
Você não sabe o quanto eu fiquei
Esperando você me ligar
Não sei falar francês
Mas já fiz tanta coisa pra te impressionar
Já fui bandido e já fui heroi
Viajei do asfalto até o mar
Quando você voltar
Me chame pra sair, pra me libertar
Sei que você pensa em me ver
Mas não tem coragem de falar
Errei, mais de uma vez
Mas quem vive essa vida com medo de errar
Quantas vezes eu te procurei
E encontrei alguém no meu lugar
Eu tenho tanto pra dizer
Pra quem não quer me escutar
Eu vou parar de me esconder
Eu vou viver
Quando você chegar
Eu quero o que não posso ter
Até já cansei de esperar
Vou cantar para o mundo ouvir
Não vou desistir
Quando você voltar.
R.t
Sobre tu e você.
Tô cheio de problemas, de erros de português, de rock inglês cantado por americano, cheio de eletrônicos do chinês, cheio de amigo chinelo com visto italiano.
A: Por quê?
B: Você sabe que eu não sei falar “Tu”.
A: Tenta, é fácil.
B: Fala “Você”, então.
A: Eu não. Não é assim que eu aprendi.
B: Nem tudo é como a gente aprende. Pelo visto você não aprendeu.
A: Tu que não quis me ensinar.
B: Você não pediu.
A: Me ensina?
B: Não sei mais.
A: Viu? Tu nunca te decide.
B: Por que você sempre quer decidir pra mim?
A: Porque “você” nunca decidiu por mim.
A: Por quê?
B: Você sabe que eu não sei falar “Tu”.
A: Tenta, é fácil.
B: Fala “Você”, então.
A: Eu não. Não é assim que eu aprendi.
B: Nem tudo é como a gente aprende. Pelo visto você não aprendeu.
A: Tu que não quis me ensinar.
B: Você não pediu.
A: Me ensina?
B: Não sei mais.
A: Viu? Tu nunca te decide.
B: Por que você sempre quer decidir pra mim?
A: Porque “você” nunca decidiu por mim.
Homem não acredita mais em homem.
Perdi, e digo: sei aonde perdi – e não tenho coragem de voltar pra buscar.
É que eu perdi; aí, ganhei de novo. Mas perdi, mais uma vez.
Eu perdi duas vezes, no mesmo lugar.
Eu perdi muito tempo. Não, eu não perdi; Eu estou perdendo muito tempo.
Eu perdi as palavras. Na verdade, estou repleto delas. Não tenho é coragem pra falar.
Eu perdi o sono. Ah, esse eu nem quero mais.
Eu perdi uma porção de camisetas das minhas bandas preferidas.
Eu perdi a razão, perdi a vergonha, perdi meu isqueiro, perdi minha coragem.
Perdi minha coragem, merda.
A: Vamos?
B: Agora?
A: Então deixa…
B: PORRA, você não tem paciência!
A: Tenho, até demais.
B: Eu não tenho paciência com você.
A: Eu tenho medo de várias coisas.
B: Inclusive de você.
A: Me diz alguma coisa boa?
B: O quê?
A: Nada, esquece.
------------------------------------R.T
É que eu perdi; aí, ganhei de novo. Mas perdi, mais uma vez.
Eu perdi duas vezes, no mesmo lugar.
Eu perdi muito tempo. Não, eu não perdi; Eu estou perdendo muito tempo.
Eu perdi as palavras. Na verdade, estou repleto delas. Não tenho é coragem pra falar.
Eu perdi o sono. Ah, esse eu nem quero mais.
Eu perdi uma porção de camisetas das minhas bandas preferidas.
Eu perdi a razão, perdi a vergonha, perdi meu isqueiro, perdi minha coragem.
Perdi minha coragem, merda.
A: Vamos?
B: Agora?
A: Então deixa…
B: PORRA, você não tem paciência!
A: Tenho, até demais.
B: Eu não tenho paciência com você.
A: Eu tenho medo de várias coisas.
B: Inclusive de você.
A: Me diz alguma coisa boa?
B: O quê?
A: Nada, esquece.
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O que você sente?
"O que é que você sente? Você sente porque sente ou você sente porque quer sentir? Existem sentimentos idealizados, coisas que os poetas e escritores colocaram em nossa cabeça, coisas das quais sentimos falta, e necessidade de sentir, mesmo sem nunca ter tido nada semelhante. Tais sentimentos existem, ou seriam apenas criação de cérebros desocupados? Segunda opção, pra mim. Vivemos numa eterna busca por sentimentos idealizados, como se procurássemos por tesouros inexistentes, como que cavando buracos em cômoros. E nós estamos sempre querendo sentir. Queremos com tanta veemência, que não sabemos se estamos sentindo de verdade ou se estamos forçando a barra, fazendo tudo que é possível para acreditarmos que estamos realizados, felizes e... sentindo as coisas. Às vezes me pego sentindo nada, ou quase nada, mesmo quando tudo que quero é sentir algo. Tanto quero sentir que praticamente acredito na minha própria mentira. Acredito tão piamente que sinto que acabo sentindo, quando na verdade nada sinto."
VOCÊ IMPORTA.
Isso é suficiente?
Essa dor é suficiente?
As noites, os dias ainda não são o suficiente?
Eu tinha tudo pra ter o mundo em minhas mãos.
Mas a única coisa que eu queria, era ter você pra mim.
"Eu vou tentar, mais uma vez / Eu vou atrás, não vou ter medo / Eu vou correr, eu vou chegar / Eu vou entrar na tua casa, mais uma vez..."
Maldita Suert
Era como se fosse dezembro...
Mas não era.
A chuva caia lá fora....
As lágrimas também....
"Me falaram que você disse que o que existe entre a gente acabou. Não acredito que você falou isso."
Não tinhamos planos? Não tinhamos sonhos?
o que você fez com eles? e com elas? O que aconteceu?
Mas não era dezembro, tinha tudo pra ser, mas não era.
Mas não era.
A chuva caia lá fora....
As lágrimas também....
"Me falaram que você disse que o que existe entre a gente acabou. Não acredito que você falou isso."
Não tinhamos planos? Não tinhamos sonhos?
o que você fez com eles? e com elas? O que aconteceu?
Mas não era dezembro, tinha tudo pra ser, mas não era.